segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"Quem quiser saber quem sou, olha para o céu azul..."

     Pois é...o título desta postagem tem tudo a ver com a história que vem a seguir: Estávamos, eu e minha amiga Nayara, capixaba, nas ruas de Cricklewood indo comprar produtos brasileiros nas três lojinhas brasileiras que há por lá. Chegando a rua, a Nayara me diz que as lojas brasileiras 'quase sempre' tem a bandeira brasileira na vitrine (lembrem do 'quase sempre'), eu disse pra ela que quem sabe as outras não a tem, justamente para não espantar os clientes em potencial. Ela então fez uma aposta comigo: vamos ver que acha primeiro as lojas; eu topei então. Atravessando a rua perpendicular a que estávamos, olho para o outro lado da rua e grito: Lá tem uma! lá tem uma! Ela meio atônita não conseguiu enxergar...mas onde está a bandeira do Brasil?, como conseguiste ver que é uma loja brasileira? Eu, feliz da vida, disse com muito orgulho: que bandeira brasileira, que nada...eu tô vendo a bandeira do Rio Grande bem grande estampada na vitrine! Chegando em frente a loja, nota-se uma pequena bandeira do Brasil, quase despercebida ao lado da magnífica bandeira do nosso Rio Grande. Entramos na loja...pessoal amistoso tomando chimarrão e rde fundo ouvía-se a maior música gauchesca...aquela típica e pura de nossas tradições. Não preciso nem dizer a farra que o pessoal fez dela quando contei a história...sem contar as exaltações feitas ao Rio Grande como o melhor lugar do Brasil, as mulheres mais bonitas, o povo orgulhoso, Getúlio Vargas....rolou até uma micro explicação da Guerra dos Farrapos, detalhe tudo isso em 20 minutos. O dono da lojinha, um nativo de Novo Hamburgo, tava chimarreando e proseando com dois amigos, um de Santa Maria e outro de Porto Alegre. Depois que saímos da loja eu disse pra ela, que é assim mesmo, o gaúcho tem muito orgulho de ser gaúcho e de valorizar suas raizes pampeiras, gaúcho que se presta, reconhece nossa bandeira de longe e sabe cantar o hino do RS, o do Brasil não é tão importante...mas o da terra de Getúlio Vargas sim!